Cidade de contrastes, surpreendente e impactante.

Assim é Pequim, a capital da China, que combina o ancestral com o moderno, o silêncio sagrado com o barulho constante, o passado imperial com o futuro de vanguarda.

Há muito para ver no centro político e cultural da China.

Aqui lhe deixamos algumas sugestões para desfrutar da cidade em todo o seu esplendor.

 

Cidade de contrastes

Imagine-se numa cidade com 17 milhões de habitantes.

Imagine o movimento, o barulho, o fervilhar de vida constante.

Tudo isto é verdade, nesta capital cosmopolita, com as suas imensas avenidas.

Pequim virou-se para a modernidade e absorveu-a.

Mas também soube manter o mais ancestral da sua cultura milenar.

O silêncio que emana da Cidade Proibida é surpreendente, quando comparado com o murmúrio incessante do ultramoderno metro de Pequim, do vaivém que recebeu o visitante à chegada ao aeroporto de Pequim (o maior do mundo, projetados por Norman Foster), ou dos muitos visitantes que visitam a Praça de Tiananmen.

Esta faustosa praça, também conhecida como praça da Paz Celestial, com o retrato de Mao ao fundo e a bandeira da China num dos lados, é um bom ponto de partida para explorar a cidade.  

Esta é a maior praça do mundo, mesmo no coração de Pequim, com a Cidade Proibida de um lado e o Grande Palácio do Povo do outro.


A praça é o cenário privilegiado dos grandes eventos políticos e institucionais da China e é local de peregrinação obrigatória para muitos chineses.

Vêm das várias localidades da China para visitar a tumba de Mao, o Monumento aos Heróis, o Museu da Revolução, o Museu Nacional de História e, à frente, a Cidade Proibida.

Esta é uma das principais atrações turísticas da China e é uma das mais interessantes obras arquitetónicas da civilização antiga.

Foi construída sob o governo do imperador Yung Lo, o terceiro monarca da dinastia Ming.

Demorou catorze anos a ser construída e tornou-se no centro decisório do império chinês.

O nome de “Cidade Proibida” deveu-se ao rígido sistema de segurança que controlava a entrada e saída de pessoas do local.

 






















A Grande Muralha da China

Outro marco incontornável é a Grande Muralha da China.

Este imenso muro de pedra com mais de 7300 quilómetros de longitude é uma das imagens mais famosas em todo o mundo.

Daí que uma excursão para a ver seja obrigatória, tanto que segundo um ditado chinês: um homem não é homem até ter visto a Grande Muralha da China.

A Grande Muralha pode ser visitada a partir de diferentes pontos, como Badaling, Muntianyu e Juyongguan.

Uma hipótese é escolher a excursão que começa em Jinshanling e termina em Simatai. Prepare-se para quatro horas de caminhada por uma muralha autêntica, que ainda não sofreu alterações.

Já para não falar da vista.


No regresso, é hora de visitar o Templo do Céu, assistir a um espetáculo na famosa Ópera de Pequim e ver as Tumbas Ming. A cerca de 50 quilómetros da cidade jazem 13 imperadores da Dinastia Ming.

Este magnífico monumento é Património da Humanidade e ocupa 40 quilómetros quadrados.

 

O admirável mundo das falsificações e dos mercados


Outra experiência é visitar os imensos mercados.

Comecemos pelo da Seda, ou Xiushiu, um imenso bazar onde é possível encontrar imitações de qualquer objeto ou marca imaginável.

Os comerciantes vêm busca-lo para entrar na sua tenda e aqui começa a bela arte de regatear.

Os chineses prezam que o faça, mesmo que o preço possa parecer barato.

Outro mercado a visitar é o Panjiayuan Market, o paraíso para os amantes de antiguidades.

Aqui encontram-se mais de 3000 comerciantes, que andam pelas zonas rurais à procura de todo o tipo de antiguidades.

Móveis, roupas e livros antigos são apenas algumas das peças que por aqui se vêm.

Se é adepto da tecnologia, não pode perder o Electronic Market, um centro comercial onde se vende apenas eletrónica: máquinas fotográficas, televisões, aparelhagens.

Também se pode regatear, mas menos, porque aqui as marcas são de verdade.

 
















Viagem com os sentidos bem despertos

Visitar Pequim é usar todos os sentidos, sem exceção. Primeiro a visão. Olhamos para tudo à nossa volta com olhos bem abertos e surpresos.

A seguir vem o olfato e o paladar.

O cheiro das várias comidas exóticas que exibem os vendedores ambulantes é intenso. Além disso há os sabores diferentes que nesta viagem à Ásia se têm de provar.

A verdadeira comida chinesa tem muito pouco ou nada a ver com a que se come nos restaurantes por cá.

Por exemplo, os tão apreciados crepes Primavera só são comidos no Ano Novo chinês.

É obrigatório provar o tão famoso Pato à Pequim, que se cozinha num forno a lenha. Um bom restaurante para experimentar é o Da Dong Beijing Duck.

Também deve provar os dumplings ou dim sums, uma espécie de ravioli recheado com carne, legumes ou camarão, cozinhados ao vapor.


Para experimentar a animação da vida noturna de Pequim, a zona é Sanlitun. É aqui que os estrangeiros que vivem na cidade se reúnem para beber copos e dançar.

Por trás do mercado 3-3 encontra-se uma espécie de centro comercial cheio de bares de todos os estilos.

 

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