Valência é uma cidade mediterrânica pela luz, pelo clima e pelo modo de viver e sentir das suas gentes.
Moderna na expressão arquitectónica de vanguarda, conserva ao mesmo tempo um centro histórico carregado de sinais de um passado ligado aos tempos da Reconquista.
Relato de uma bela viagem a Valência.
Uma das imagens mais recentes acrescentadas à paisagem urbana dessa zona da cidade é precisamente o Palácio de Artes Rainha Sofia, assinado pelo arquitecto espanhol Santiago Calatrava.
Mas de Valência há também que lembrar alguma história, dessa com maiúscula, para que se faça um pouco de luz sobre a sua identidade.
O animado passado de Valência pede, por exemplo, uma visita ao Museu do Ayuntamiento para observar de perto a espada de D. Jaime I, pousada junto do estandarte içado na Torre Isab-El-Shaddar pelos mouros em sinal de rendição às hostes cristãs, no ano de 1238.
Belas são também as três portas do templo: a gótica Puerta de los Apóstoles, a Puerta de la Almoina, românico-bizantina, e a Puerta de los Hierros, de perfil barroco.

E finalmente, a concluir este breve périplo pelo centro histórico, não se pode perder pelo menos uma passagem sob o arco da réplica valenciana da Ponte dos Suspiros.
As tradições festivas são desse facto um eloquente testemunho, sublinhado ainda por uma expressão que registei precisamente por aquelas bandas: “Quando nasce uma criança valenciana, fazem-lhe uma transfusão e metem-lhe 5% de pólvora nas veias”.
E a dita substância far-se-á companhia de toda uma vida, uma vez que petardos e foguetes são ali os primeiros convidados de qualquer celebração.
Não há noivos que não partam para a lua-de-mel a cheirar a pólvora: nenhum enlace valenciano tem validade sem o rebentamento nesse dia de uma vigorosa “mascletá”.
Mas há outros momentos igualmente significativos da folia valenciana que inundam de pólvora os dias festivos, como as festas de Moros y Cristianos, encenações das velhas lutas entre cristãos e sarracenos na época da Reconquista.
A mais impressionante de todas tem lugar alguns quilómetros a sul de Valência, em Alcoy.
Azorín, que viveu algum tempo em Valência (e publicou as suas impressões dessa experiência num volume memorialístico intitulado Valencia y Madrid) assinalou justamente que “Valencia es la tierra de los pintores. Y de los pintores desposados con la luz”.
E porquê? Ele mesmo esclarece. Por uma razão tão elementar como a de que “lo que existe en Valencia es el aire”.
As Fallas é uma das que mais gente atrai, e todos os anos, em Março, Valência é o destino de milhares de turistas em busca da vertigem de uma celebração que mergulha as suas raízes em ritos ancestrais.
O registo mais próximo assinala o ano de 1889 como o de início da tradição. A coisa pode ter tido origem na queima pública de madeira velha, numa grande fogueira em honra de S. José, patrono dos carpinteiros.
A relação com as fogueiras pagãs do solstício de verão, associadas pelo cristianismo ao culto dos santos, é também evocada para explicar a génese das Fallas.
O conjunto caricatura de forma satírica personagens e acontecimentos públicos.
Algumas das «fallas» chegam a ter quase vinte metros de altura e podem pesar mais de oito toneladas.
Há em Valência dezenas de oficinas de produção de «fallas» e conta-se em cerca de três centenas os artistas consagrados à sua idealização e execução.
À meia-noite do dia 19 de Março tem início a grande imolação das peças, entre explosões dos petardos e música das bandas.
A última «falla» a arder é a que se ergue na praça do município.
É aí que se assiste ao culminar desse delírio pirotécnico, uma espectacular apoteose de fogo e pólvora.
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