Tem um charme especial, esta ilha no coração do Mediterrâneo. Explorá-la é fazer uma viagem no tempo por séculos de história e de culturas, mergulhar em praias de sonho, descobrir o seu património artístico e atmosfera exaltada, bem com as suas paisagens agrestes.


Partindo da capital, Palermo, há muito para conhecer, como a bela região de Catânia ou o famoso Etna, um dos vulcões mais ativos do mundo e o maior da Europa. Vamos embarcar?

 

Identidade própria

A Sicília é uma realidade separada do resto do país, não só por ser uma ilha e ter o mar como fronteira, mas também por séculos de história e de cultura.

Por lá passaram os sículos, os elemos e os sícanos, antigas tribos.


Mais tarde atraiu gregos, árabes, romanos, cartagineses, espanhóis, bizantinos e franceses. Todos deixaram uma marca na ilha. Os gregos, por exemplo, deixaram os teatros de Siracusa e Taormina, os templos de Agrigento e Segesta.

Os romanos, os mosaicos de Piazza Armerina.

Os espanhóis deixaram a exuberância do barroco e os árabes as suas ruas estreitas e enviesadas.

Também o clima mediterrâneo convida a passar muito tempo fora de casa.

Além disso, os sicilianos têm uma língua própria, falada sobretudo pelas pessoas mais velhas, e uma maneira de ser animada. Até a gastronomia é diferente, mais temperada e com predomínio do peixe, das azeitonas e das amêndoas.

Mas a maior diferença são as pessoas que se consideram a si próprias sicilianas e só depois italianas.

 

Primeira paragem: Palermo

A capital da Sicília é uma cidade de contrastes e com uma forte herança. Isto traduz-se nos seus mais de 50 palácios e 80 igrejas de diferentes estilos.

É também, na costa norte da ilha, um bom lugar para começar a viagem, com o seu ritmo apressado e barulhento e um centro histórico vibrante.

Os principais pontos de interesse histórico e cultural ficam relativamente próximos uns dos outros, no centro histórico delimitado pelo famoso Quattro Canti – o nome por que é conhecido um cruzamento de ruas de estilo barroco, de 1611. Aqui fica a Piazza Vigilena de onde partem quatro bairros históricos: Vucciria, La Kalsa, Albergheria e Capo.

Ainda nesta zona vale a pena conhecer a Piazza Pretoria, o Municípios e as igrejas de La Martorana, San Cataldo e San Giussepi.

Outros pontos altos da visita à cidade são a Catedral, o Castelo Zisa, a igreja de San Domenico e as fontes de Quattro Canti.


Palermo é também um bom local para provar e deliciar-se com a rica gastronomia. O restaurante Kurssal também é bar, livraria e fica num palácio antigo.

É sem dúvida um dos restaurantes mais glamorosos da cidade, com um terraço onde se pode jantar e apreciar as sugestões do chef.

Para provar a típica comida siciliana, a trattoria Al Cascinari, na Via D’Ossuna, é o local ideal, bem como a Al Genio, na Piazza San Carlo.

 

Para os amantes de história, de vulcões e não só

Na ilha há locais de paragem obrigatória, como as cidades gregas da Sicília: Agrigento, Selinunte, Segesta e Siracusa encontravam-se entre as mais belas do mundo helénico.

Daí que não queira perder o Vale dos Templos, em Agrigento, no sul da ilha. Este conjunto arqueológico começou a ser construído em 580 a.C. e foi considerado Património Mundial da Humanidade pela Unesco, em 1998.

Outro ponto alto é o Teatro de Siracusa, que mostra toda a sua grandiosidade quando acolhe espetáculos.



Em Segesta, construíram-se, durante os séculos V e VI, sete templos monumentais em estilo dórico. Foram restaurados e são, hoje em dia, alguns dos edifícios gregos mais bem conservados no mundo.


Já Catânia é a segunda cidade da Sicília e um bom ponto de partida para ir apreciar a imponência do vulcão Etna, o mais alto da Europa e um dos mais altos do mundo.

Não se esqueça que ele é um dos mais ativos da terra e entra frequentemente em erupção. Por isso informe-se primeiro se a visita é aconselhável.

Se for, encha-se de coragem pois uma subida ao topo do vulcão é uma experiência única, onde se pode observar de perto as crateras fumegantes.

Mas olhar simplesmente para o vulcão é impressionante, pois a terra parece que chama por nós, em tons de negro. Também na Catânia o negro impera, pois muitas das suas construções foram feitas com a lava do vulcão. Aqui vale a pena visitar o Mercato della Pescheria, o Teatro Romano e o Castelo Ursin.

Mas a Catânia é também um bom ponto de partida para Taormina, uma das estâncias balneares mais famosas da ilha, conhecida pelas suas águas mornas rodeadas por montanhas.

 

As praias sicilianas, entre as mais belas do Mediterrâneo

Mas se está na Sicília, depressa se vai render ao tom turquesa do seu mar, e à temperatura amena das suas águas. São muitas as praias por onde escolher e variadas.

Mas algumas são donas de uma beleza especial.

Uma classificação sobre as praias mais bonitas do Mediterrâneo aponta a de San Lorenzo a Marzamemi como uma delas.

Fica na parte sudoeste da ilha, perto de Pachino. Esta praia não é muito grande, mas a sua areia é de tal maneira fina e clara e o seu mar é tão límpido que a tornam única.

Um pouco mais a norte da praia de San Lorenzo fica a de Vendicari, numa baía inserida numa reserva natural. Também merece uma visita graças à sua areia fina e dourada.

Outra praia que está considerada entre as mais bonitas de Itália é a de San Vito Lo Capo, na província de Trapani.

No mês de setembro esta zona fica mais animada com o Festival de Cous Cous.



 

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